domingo, 7 de junho de 2009


Cenário feito no Sketch-up para o trabalho final de cenografia/iluminação

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Maquiagem de efeitos especiais







72 anos 23 anos






Maquiagem para TV

Limpa a pele....

...alinha a cabeça...

...bate um papo com o reporter...

...da um trato no cabelo e ta pronto!


Quanta diferença!

Black Light!









segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quando o equipamento é ruim...


... vale apostar na boa atuação dos modelos e na beleza do cenário!
(Rio Cachoeira - Ilhéus BA)




Ou então contar com a sorte: no lugar certo, na hora certa!

Appia e Craig

Adolphe Appia (1862 - 1928).


Foi arquiteto e encenador suíço, cujas teorias, especialmente no campo interpretativo da luz, ajudaram a concretizar as encenações simbolistas do século XX. O contato com o trabalho de Jaques-Dalcroze sobre o movimento e a rítmica teve grande influencia sobre criações, transformando o espaço cênico em um novo laboratório de possibilidades.

Era contrário a estética realista, por isso quis se utilizar dos elementos expressivos e simbólicos do teatro, da música, e da luz. Foi o primeiro a usar as sombras no palco de forma deliberada, criando espaços com maior profundidade e distancia , influenciando assim, as modernas concepções de iluminação teatral. Appia projetou novas relações entre o espaço e o intérprete, a partir da constatação de que a cenografia tradicional em duas dimensões apresentava-se em desarmonia com o volume tradicional dos corpos dos atores. A cenografia se dinamizou em arquitetura iluminada, mobilidade e fluidez. Seus espaços rítmicos compostos de volumes horizontais e verticais, de escadas e planos inclinados. Mapeados por zonas de luz e sombras, privilegiou a cena flexível onde cada drama pudesse desenvolver completamente com todos os elementos integrantes do espetáculo seguindo um pensamento criador único transcendendo a própria representação. O teatro deixou de ser apenas um texto a ser lido; por sua natureza tornou-se um espetáculo envolvente onde o encenador assumiu o papel de polarizador de todas as ações e elementos dos espetáculo em uma visão artística única.




Gordon Craig (1872 - 1966)



Dividiu com Appia os mesmos preceitos e objetivos desta nova cena. Propôs um novo teatro baseado na arte do espaço e do movimento, não na arte do ator ou d dramaturgo. Seu palco foi o equilíbrio da qualidade simbolista da luz com a construção arquitetônica.A natureza holística do teatro “consiste num composto dos mais básicos elementos de ação, palavras, fala, cor e ritmo.” disse Craig. Gordon , assim como Appia, enfatizou a qualidade do corpo humano em relação ao cenário bidimensional e ao espaço cênico construído em volumes como arquitetura cênica. Considerou o ator como um super marionete, que deveria retratar as idéias de um modo mais estilizado, geral e universal. Em seus desenhos e projetos, atores gestos e performaces eram expressos como elementos gráficos e sintéticos. Os simbolistas utilizaram a luz elétrica como instrumento estrutural do novo espaço cênico explorando os recursos da teatralidade e rompendo com a representação ilusionista. A cena iluminada integrou o corpo do ator, tornou o espaço fluido e o tempo elástico definindo novas atmosferas cênicas. O espaço simbolista capturou o olhar moderno pela incisão das sensações luminosas, cromáticas e espaciais, dando à cenografia características mais próximas da concepção arquitetônica.